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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

SOBRE IMPACTOS

Todas obras de engenharia, de grande vulto, tais como pontes, usinas, barragens e outras, por ocasião da avaliação de seus projetos, para futura edificação têm, rigorosamente, fiscalizado pelos órgãos competentes, o IMPACTO AMBIENTAL que tal feito causaria na natureza.  E outros segmentos têm como estudo o IMPACTO ECONÔMICO, IMPACTO SOCIAL, dependendo do tipo do empreendimento.
       Como educadora, observo atentamente a escalada crescente do desenvolvimento tecnológico nos dias atuais. Crianças e adolescentes, com idades que variam entre 7 a 13 anos, dominam com facilidade os modernos telefones celulares. Sabem jogar, tirar lindas fotos, mandar mensagens (tanto de texto como de voz), para amigos, familiares e, principalmente, para as redes sociais da web.   E aprendem tudo com muita facilidade. Esses telefones “baixam” aplicativos que embevecem as crianças e adolescentes, que se deleitam com seu manuseio. Em seus respectivos lares possuem, ainda, o computador, para prosseguimento da vida virtual e, consequentemente, maior absorção de seu tempo disponível, que deveria ser usado para execução das tarefas escolares.
          Essa “parafernália” tecnológica rouba, com certeza, parte (grande) do interesse dos jovens por seus estudos. Com esse fato, certamente o resultado são notas mais baixas nas avaliações.  E indisciplina, uma vez que o estudo passa a ser segundo plano. O atrativo tecnológico torna-se então, um perigoso rival do aprendizado.
           Percebe-se de igual maneira, que também os adultos veem-se envolvidos na mesma ciranda. E não com menos interesse. Pelo contrário, associado à parte lúdica da tecnologia alia-se o manuseio profissional.  Nesses adultos certamente estão inseridos pais e irmãos das crianças e adolescentes anteriormente citados. Como coibir aqueles de fazerem algo, se eu mesmo o faço? É um dilema a ser estudado.
           Exponho essa “teoria” fazendo um apelo para que os “cientistas” da educação atentem para o fato, pesquisem, debatam o assunto nas cúpulas competentes e tomem alguma postura prática, caso seja cientificamente comprovado a interferência negativa da tecnologia no ensino. Seria o estudo da TECNOLOGIA MODERNA E SEU IMPACTO NA EDUCAÇÃO.

Roseli de Melo Rohr – Professora

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